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Públio Cornélio Cetego (cônsul em 181 a.C.)

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Públio Cornélio Cetego
Cônsul da República Romana
Consulado 181 a.C.

Públio Cornélio Cetego (em latim: Publius Cornelius Cethegus) foi um político da gente Cornélia da República Romana eleito cônsul em 181 a.C. com Marco Bébio Tânfilo.

Primeiros anos

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Cetego foi edil curul em 187 a.C. e pretor em 185 a.C.[1][2]

Consulado (181 a.C.) e proconsulado (180 a.C.)

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Em 181 a.C., foi eleito cônsul com Marco Bébio Tânfilo e ambos receberam a Ligúria como província consular. Durante seus mandatos não ocorreu nenhuma batalha importante.[3] No ano seguinte, os dois continuaram no posto como procônsules até a chegada dos novos cônsules e, no início da primavera, invadiram o território dos apuanos, que, pegos de surpresa, se renderam imediatamente. Com o objetivo de impedir o reinício da guerra, Tânfilo e Cetego decidiram transportar cerca de 40 000 prisioneiros com suas famílias até Sâmnio, onde foram realocados (os Ligures baebiani). Por esta razão, quando retornaram a Roma, os dois cônsules celebraram um triunfo conjunto, a primeira vez que a honra foi conferida a generais que haviam vencido uma guerra sem nenhum combate.[1][4]

Ainda durante o consulado, dois cidadãos encontraram no Janículo o túmulo de Numa Pompílio, o segundo rei de Roma[5][6] e promulgada a Lex Cornelia Baebia, sobre delitos eleitorais.[3]

Em 173 a.C., foi um dos decênviros agris dandis assignandis encarregados de subdividir as terras dos lígures e gauleses.[7]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Lúcio Emílio Paulo Macedônico

com Cneu Bébio Tânfilo

Públio Cornélio Cetego'
181 a.C.

com Marco Bébio Tânfilo

Sucedido por:
Aulo Postúmio Albino Lusco

com Caio Calpúrnio Pisão


Referências

  1. a b Broughton, p. 383-387
  2. Lívio, Ab Urbe Condita XXXIX, 7, 23.
  3. a b Lívio, Ab Urbe Condita XL 18
  4. Lívio, Ab Urbe Condita XL 38.
  5. Valério Máximo, Factorum et dictorum memorabilium libri IX, I 1.1.12
  6. Plínio, História Natural XIII 13. s. 27; Plutarco Num. 22.
  7. Lívio, Ab Urbe Condita XLII 4.

Fontes primárias

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Fontes secundárias

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